Certas pessoas não gostam de algumas brincadeiras que você faz.

Dance, como se ninguém pudesse te ver.
Sorria, como se todos os problemas não existissem.
Viva, como se tudo fosse uma fantasia.

Viver a morte ou uma vida morta? Eu vivo. Só vivo. Mas pra mim, é tudo a mesma coisa... Não vou me impressionar com o fim.

Eu não sei se vou voltar
então, não peça pra ficar.
eu nem quero mais saber
se você vai mudar só por mim,
porque não é assim que se joga
as regras são claras, vê se não rouba.
Já roubou meu coração.
Mais que isso, meu bem,
Já não tem perdão.

Queria alma, matéria, sentido e importância.

Se algo que ninguém vê, é aceito, acreditado e até idolatrado, porque tantas coisas que existem não são consideradas e respeitadas? Está ali, é fato. Mas é preferível o surrealismo.

Coisas tão opostas.

Hoje eu chorei. Nem vou disfarçar, ignorar, ou negar. Eu tenho o maior prazer de dizer que derramei lágrimas, porque eu sei que, ao lado delas, havia um sorriso. São coisas tão opostas, na maioria das vezes, eu sei. Mas hoje, houve uma exceção. Ao ouvir que sou a culpada por ter mudado a vida de alguém, ouvir ela dizer que nunca foi tão feliz, só porque está ao meu lado. Não adianta, me derreti. Derramei lágrimas por nunca ter sido tão feliz quanto agora. E também por saber que sou capaz de mudar a vida de alguém, pra melhor.

O vento sopra, então surge a sinfonia. São várias, de muitos lugares. É sintonia entre as brisas, que voam longe, se distraem, se distorcem, e dançam, capazes de chegarem ao indizível infinito. Mas, se elas podem ir onde ninguém nunca vai, porquem veem aqui tão perto de tudo, em minha janela, em meus cabelos? Porque fazer questão de algo tão comum se você pode ir bem mais longe? Pergunte ao vento que sopra em seus cabelos...

Coloca minha mão no teu peito, me faz sentir um batimento forte e diz: É teu.